Sei lá... O tempo passa, as pessoas crescem, amadurecem, mudam. Além disso, o tempo e a distância são poderosos e podem aproximar ou distanciar pessoas, amigos, ou familiares. E de quem é a culpa? Outro “sei lá”. Sou famosa por usar esse termo. Sei lá porquê. As vezes não entendo os motivos pelo qual passamos por esses obstáculos. Dizem que é a vida. Mas ninguém explica quem é essa tal de vida, e porquê ela é tão cruel conosco. Sei lá. Um dos meus maiores defeitos é ficar em silêncio enquanto meus pensamentos são barulhentos demais. Não explico meus motivos, não dou satisfação, apenas dou nós nas cabeças das pessoas, que assim como eu, ficam confusas. Desculpe-me. Tenho meus motivos, ou não. Sei lá. Não queria que as coisas estivessem como estão agora. Aliás, nem sei direito como elas estão. Nada disso faz sentido, não é mesmo? Acho que pra mim faz, mas nem tanto também. Sou assim mesmo, confusa, incompreensível, fria, sensível demais e muitas vezes idiota. Eu sei que magoo pessoas que não merecem. Pessoas que amo e que tanto prezo. Não é de propósito, é um meio de defesa. Pois, pelo incrível que pareça, eu também sou humana. Sério. Eu tenho meus defeitos também, tenho sentimentos – muitos sentimentos que não compreendo –  e também me decepciono com algumas coisas. Não quero me fazer de vítima, mas também não sou vilã. Como disse, sou humana. A diferença, é que quando algo me chateia, eu guardo numa caixinha chamada coração. Essa caixinha já está apertada, e muitas vezes ela transborda, sabe? Mas uma coisa que sempre acreditei e que continuo acreditando: Ninguém é substituível. Enfim... Sei que não digo coisa com coisa...então sei lá.